Uma Nova Técnica Que Permite A Cegos 'Olhar' A Arte Com As Pontas Dos Dedos 1

Uma Nova Técnica Que Permite A Cegos ‘Olhar’ A Arte Com As Pontas Dos Dedos

“Passar na porta de um museu e saber que entrar lá não tem nenhum significado, é muito frustador. Mas isso acabou. O que senti com este projeto é muito realista e me fez compreender como é uma caixa”, anuncia Moisés.

“Havia tocado pinturas antes, todavia nada comparado com isso”, anuncia Toni. “É como uma escultura”, diz Cati. “A primeira coisa que senti, foi entusiasmo”, diz Maria José. “Eu ‘visto’ A Mona lisa e essa sim que eu amaria de vê-la outra vez com esse formato”, adoraria de Santi.

  • Lançamento: 2 de junho de 1986
  • Sara Joana Gadotti dos Anjos Universidade do Vale do Itajaí
  • 827 governo e a política de Jamaica
  • dois Comparação dos indicadores económicos e de resultados
  • 714 patches ‘decoram’ quarenta e dois ruas do centro da cidade de Sevilha
  • 1042 PROGRAMAÇÃO BASEADA EM Objetos

São 5 cegos que tiveram a sorte de apanhar e percorrer com as pontas de seus dedos o Retrato de Giovanna Tornabuoni, de Domenico Ghirlandaio. E tudo em consequência a um projeto chamado THEA, concebido pra tornar acessível a arte, especialmente o pictórico, as pessoas cegas.

O nome escolhido é o esboço da visão e a deusa de tudo o que brilha. O projeto THEA procura, desta maneira, que as pessoas cegas recebam através de seus dedos rajadas de luz que lhes permitam desfrutar também da arte.

E como se consegue isso? “Graças à tecnologia”, responde Cristóvão Mora. “Hoje, as ferramentas que temos, principalmente, a impressão 3D, para doar relevo a uma obra pictórica nos permitem essas reproduções fiéis que imediatamente batizado como pictoesculturas”. Moisés, Cati, Santi, Maria José e Toni participaram de um teste piloto com o Retrato de Giovanna Tornabuoni, tornaram-se, devido a esta técnica, em uma obra em três dimensões. E a experiência, segundo contam esses 5 cegos, não conseguiu ser mais satisfatória. A ideia -os impulsionadores do projecto procuram nesta ocasião patrocinadores – é redizer esse mesmo processo com uma vintena de quadros.

Facilitar o acesso à arte pictórica para os cegos não é uma idéia nova. Cristóvão Mora lembre-se que no caso da sua corporação “tentamos até o ano 2015, porém a tecnologia de que dispúnhamos não nos permitiu vir ao grau de característica que queríamos”. Agora sim que estão convencidos de que o têm conseguido. “A experiência sensorial com as pictoesculturas realizadas com este incrível método que desenvolvemos é bem mais detalhada e realista”.

O corroboram os cegos que participaram no teste piloto. O realismo e o volume de tinta que podem tocar com as suas mãos “vai muito mais e também um leve relevo”, sobressaem. O que têm sentido neste momento ao percorrer com suas mãos, a cara e o cabelo de Giovanna Tornabuoni nada precisa ver de perto com experiências anteriores. Com a nova técnica se conseguiu muito mais do que um suave relevo, que é o que se tinha feito até a data em algumas iniciativas similares. O sonho de Cristóvão Mora seria poder reproduzir em relevo uma vintena de obras pictóricas, além de algumas jóias arquitectónicas, pra desenvolver uma coleção itinerante que recorriera diferentes museus.