Em A Cidade Dos Piratas
Pela janela do nosso hotel vemos o casamento entre um pirata que acaba de retornar do ‘Alakrana’ e uma adolescente. A avó de mais idade preconiza a fama do corsário . Canta: “Ela é uma flor, residência-se com um herói!”. Nesta cena, própria de um livro de aventuras do século XIX, que ocorre esta semana na capital da pirataria, Haradhere. É pequena, não mede mais de um quilômetro quadrado. Se tornou famosa por causa de é o centro de operações das bandas de piratas do Índico. Pouco se sabe a respeito ela, apenas que fica no povo do corno de África, na Somália.
Quase nada de sua vida interior. A voz da mulher ressoa como um tambor de batalha: “Um herói!”. É quarta-feira, onze de novembro, CRÔNICA chegou ao enclave somália em procura do pai de ‘Abdu Willy’, o bucaneiro que é a chave para a libertação dos sequestrados do navio atunero português.
Nossa primeira impressão é a de um ambiente preparado pra briga, um website onde todos, mesmo os menores, usam fuzis. Em um canto, no centro da cidade, há uma residência com 6 quartos. Parece uma prisão, as africanas, porém na realidade é um hotel, o nosso hotel, onde vemos esta cena. É o único lugar onde se alugam quartos pros estrangeiros que não têm onde dormir.
Não tem luz elétrica. Conta com umas lâmpadas -à prova de vento – nos quartos. Estão mobilados com cerca de catres empoeirados que só preparam-se quando há convidados. É um recinto sem segurança. Aqui, em voz baixa, são chamados desse modo os corsários.
Se lhes conhece assim pelo motivo de são tão inúteis como os insetos que picam as pessoas: não proporcionam nenhum privilégio a ninguém. Esse termo -ou iguais – utilizam os vizinhos decentes para se conferir a cada um dos que estão relacionados com os piratas.
Mohamed Ali, que serviu como soldado em outros tempos e que nesta ocasião trabalha em esse público como carpinteiro. De repente, um grupo de mulheres que se debruça pela nossa janela. Pensamos que nos ouviram. Os piratas voando de cabeça a quem lhes nomeadas em vista disso. Mas não, elas são parcela também da celebração nupcial e só doar rédea solta à sua felicidade. Cantam frases de elogio ao jovem corsário. Vamos doar outra olhada. Lá está Ga’ao Osman, 28 anos, um dos integrantes da banda que tem retido no pesca português Alakrana.
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residência-Se com Maria, uma menina de quinze anos. A jovem se recusa a tratar. Osman, na transformação está deslenguado: “eu Me caso neste momento com a minha rainha, por causa de eu vou ter uma porção do resgate do ‘Alakrana’. Estou contente. Isso era o que eu sonhava e que se tornou realidade”.
Quantas vezes foi sequestrado barcos? Esta foi a primeira vez. Eu estou esperando que você me dê minha fração. O casamento é a crédito. O que é um casamento a crédito? Sim, é a crédito. Já te-ei tudo o que você deve, até mesmo o dote, o custo de casamento e a festividade.
se Casar com financiamento em África, é impensável, no entanto isto é Haradhere, um universo fascinante. De onde sairá o dinheiro pra pagar? Do resgate do ‘Alakrana’. Osman foi arranjado um quarto do velho prédio da universidade da cidade. Lá estavam criancinhas até que o Governo da Somália desapareceu em 1990. Naquele quarto há uma cama, um tapete de segunda mão e uma cadeira. Em torno não há mais do que entulho e lixo.
O edifício da universidade possui, nos dias de hoje, cerca de 12 famílias que, como não conseguem pagar um aluguel, têm ocupado o edifício. Os pais de Osman vivem no mesmo lugar e ele foi desenvolvido nesse lugar. Em Frente ao colégio há uma moradia em que o líder e porta-voz dos piratas, Badmax, famoso na cidade como Hussein Madobe, vive são as tuas 3 esposas. Badmax tornou-se um modelo a imitar para jovens como Osman.